sábado, março 4

A visão da ciência no uso medicinal da Maconha

Mais conhecida como maconha, a Cannabis Sativa é uma planta Herbácea, amplamente cultivada em muitas partes do mundo.
O seu primeiro registro histórico data em 8000 anos a.c na China, sendo utilizada para a fabricação de papel, já na década de 70, a declaração de Independência Americana foi rascunhada em papel feito de maconha.
Quem também fez uso medicinal da planta, foi a Rainha Vitória no século XIX, para combater cólicas menstruais.
O Rastafari, religião de origem Jamaicana, acredita no seu poder espiritual. A erva purifica o ser e com isso há uma maior aproximação de Deus.
A cannabis, é provavelmente a planta não-alimentícia mais antiga cultivada pelo homem, com objetivos comercial, medicinal e religioso.
Historicamente, podemos ver que ela sempre esteve presente, mas e o que a ciência diz sobre a cannabis sativa?


Aprovar ou Condenar: maconha

Uma pesquisa feita pela autoria de pesquisadores norte-americanos do “National Institute on Drug Abuse”, afirmam que os usuários de maconha apresentam menos conexões entre neurônios, que o uso regular, prejudica a aprendizagem e aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses.

Já na Universidade de Mc Gill, em Montreal no Canadá, foi feita uma pesquisa sobre o efeito da maconha no tratamento de dores crônicas.
Os pesquisadores acompanharam 215 fumantes veteranos e 216 não fumantes entre 2004 e 2008. Todos sofriam de dores crônicas não relacionadas ao câncer. Publicado no The Journal Of Pain, os pesquisadores descreveram que os usuários da erva sentiram menos dores e uma melhora no humor. As funções cognitivas, como a memória, "melhoraram em ambos os grupos." Seu uso é eficaz no tratamento das dores crônicas, afirmam pesquisadores.

Sempre houve muita polêmica em torno desta planta. Alguns países já descriminalizaram e fazem uso  recreativo e medicinal, porém no Brasil, ela ainda ainda é proibida, portanto, fornecer e fazer uso de cannabis sativa é crime segundo a lei Brasileira.
     

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