quarta-feira, março 1

Eletrochoques: a cura dos loucos?

Muito se fez uso do tratamento psiquiátrico com eletrochoques para tratar doentes psicóticos. Na década de 30, os doentes mentais, representavam uma ameaça para a sociedade e eram trancafiados em sanatórios. Em muitos casos, seus familiares paravam de manter contato e o paciente ficava no esquecimento.


Em 1937 um neurologista italiano chamado Ugo Celleti, descobriu que após algumas sessões de eletrochoque em pacientes que sofriam de depressão, os sintomas amenizavam. Em casos severos da doença, a medicação já não fazia efeito.
Esta técnica também era usada de uma forma errônea. Pacientes eram submetidos a muitas sessões ao dia, muitas das vezes sem anestesia, apenas para intimidar e controlar aqueles mais rebeldes.
Um caso muito polêmico e comentado foi do Hospital Psiquiátrico em Barbacena - MG, os doentes mentais não tinham suporte médico, comida e viviam em situações precárias. Mais de 50 mil mortes foram registradas dentro deste hospício até ser fechado.




Com a reforma psiquiátrica, praticamente todos os sanatórios foram fechados e o tratamento com eletrochoques quase se erradicou. Atualmente no Brasil, são poucos os locais que trabalham com esta técnica, mesmo assim, é apenas usado em casos muito graves e dentro da ética. 
Hoje um terapeuta trabalha com a ideia de reinserção do louco em sociedade e não priva-lo de ter uma vida plena, mesmo com suas limitações.



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